CONVITE PARA UMA NOVA VIDA
O texto a ser argumentado
está em Marcos no cap. 4.35...
Neste texto, Jesus,
como mestre, nos ensina mais uma vez o que devemos fazer pra fugir da
religiosidade. O texto diz que Jesus separa os seus discípulos da multidão e dá
uma ordem para que fossem para a outra banda do mar, eles obedeceram e
partiram. O que entendemos é que “NESTE
TEMPO” Jesus continua separando um povo para poder ensinar a diferença entre o
evangelho da cruz, ou seja, o que realmente ele quer de nós da religiosidade que a multidão está vivendo aí fora. Só pra nos atermos, quando
falamos de religiosidade não falamos somente do idólatra que se prostra pensando
receber alguma benção do seu ídolo, mas falamos também daqueles que mesmo
estando inseridos em um grupo que é uma benção estão à margem da benção só
buscando fazer coisas pra ver se de algum modo agradam a Deus.
Jesus separou os seus
discípulos porque a partir dali ele indicaria “... um novo e vivo caminho”, lá
fora Israel estava cheio de religiosos, grupos que pensavam estar agradando a
Deus e na verdade estavam distantes da glória, da presença de Deus. Faziam boas
coisas, sacrificavam no templo, defendiam a religião, defendiam a paternidade
patriarcal; nada de ruim, se olharmos com os olhos naturais, mas, Jesus não via
assim, não era isso que ele queria, Ele queria mostrar aos seus discípulos que estava
os separando, colocando-os num barco para uma viagem a outra banda porque queria
ensiná-los que caminhariam não mais religiosamente, mas por “fé”. A partir
daquele momento iniciaria uma transferência de unção, da mesma forma que Moisés
lá em Deut. 34.9 havia transferido “o Espírito de Sabedoria sobre Josué”,
Jesus estava transferindo o seu ministério, a unção que estava sobre Ele aos
seus discípulos, e o dispositivo usado por Jesus pra que eles recebem essa
unção, esse Espírito Santo, era a fé, o
exercício da fé.
Meus irmãos, vivemos num
tempo, pós-apostólico, mas a mesma unção, o mesmo Espírito Santo transferido
aos discípulos no pentecostes opera em nós, é sequencial, basta que saiamos da
mornidão da religião, basta que passemos a viver pela fé. Os discípulos obedeceram
a JESUS, entraram no barco, deixaram os religiosos, deixaram suas vidas para
trás; é isso que Jesus quer, pessoas dispostas a deixar tudo para viver uma
vida nova com ele, pessoas que queiram viver não debaixo dos ditames da
religião, mas debaixo da Graça de Cristo, é nesta intimidade que ele quer
revelar a sua glória mesmo que o mar se levante, e isso vai acontecer, muitas
vezes o diabo tentará nos sucumbir com o seu zumbido, com o seu vento que
levanta ondas gigantes, maiores do que nós, mas nunca podemos deixar de valorizar
a presença de Jesus no nosso barco, o fato de Jesus estar descansando no barco
em meio a ondas gigantes tem haver com a oportunidade que ele nos concede para
exercitarmos a nossa fé, é só falar pro mar: Cala-te, aquieta-te...expulse o
demônio que perturba a sua vida, tentando te impor medo, zumbindo nos seus
ouvidos que Cristo está morto, Ele não está morto, Ele ressuscitou ao terceiro
dia, Ele está vivo, Ele só quer que você receba o Espírito de Poder que está n’Ele,
tem coisas que ele quer que nós façamos, é da nossa competência curar enfermos,
expulsar demônios e fazer coisas maiores do que as que o próprio Jesus fez, foi
Ele quem disse isso, estamos debaixo da Palavra de Jesus, foi com a Palavra que
todas as coisas foram feitas; libere a unção que Cristo transferiu pra você exercitando
em nome de Jesus; precisamos exercitar a nossa fé, dizer pro mar: Cala-te,
aquieta-te... Jesus nos deu essa autoridade de colocar em calma a nossa alma, o
nosso lar, a nossa família, o nosso emprego, e tudo que nos cerca, Efésios 1.3, Ele transferiu o Espírito Santo para nós. Não
podemos sucumbir permitir que as águas sujas deste mundo invadam o nosso barco,
fomos separados por Cristo não pra sermos religiosos fazedores de coisas, mas Ministros
do Evangelho para salvação de muitos, que possamos receber a transferência de
poder de Jesus sobre nós e tudo se acalmará. “Exercite a sua fé”.
GRAÇA E PAZ!